sexta-feira, 20 de março de 2020

Em tempos de coronavírus, cervejarias adotam delivery

A tap house Em Nome do Malte disponibiliza o pet growler gratuitamente
Nas próximas semanas, por conta da necessidade de isolamento social, como precaução para evitar a propagação do coronavírus, vamos dar dicas para você aproveitar melhor os dias dentro de casa.

A quarentena para conter o avanço do Covid 19 pode ser mais fácil com chopes e cervejas locais. Assim, muitas cervejarias se articulam para levar seus produtos à casa do cliente sem que isso custe mais caro.

Esse é o caso de algumas cervejarias da cidade que criaram sistemas de delivery com a entrega na casa do cliente, sem cobrança de frete.
A Cervejaria Leuvem tem delivery gratuito 
A Cervejaria Leuven está estregando seus produtos em toda a cidade, gratuitamente. Demais localidades sob consulta e os Horário de atendimento: segunda à sexta 9h às 18h sábado das 9h às 13h. informações pelo telefone (19) 97111-5935.

A Cevada Pura intensificou seu delivery e ainda está com promoção nos chopes Tradicional, Pilsen, Pilsen Verde e Malzbier, com o valor do litros a R$10,50. A promoção é válida para Growlers e Barris. Informações pelos fone: (19) 3403-2929 e 97418-0141.

A Dama Bier também está priorizando a entrega, tanto que seus distribuidores já adotaram o sistema de entrega. O telefone da loja da Fábrica em Piracicaba da Dama Bier é (19) 3411.7006.

Além de estar trabalhando normalmente, a tap house Em Nome do Malte que oferece 10 torneiras com os mais variados estilos tem a opção de levar uma boa cerveja para casa. Localizada na Rua Campos Salles - 1494, a casa disponibiliza o pet growler e não cobra por ele. Telefones: (19) 3374-4249 e (19) 98105-5065.


Na Beer4u, comprando quatro litros de chopes para viagem um dos litros é por conta da casa. A casa oferece quatro rótulos diferentes ou levar tudo igualzinho, se for a sua preferência e o growler pet é gratuito. A Beer4u est[a situada na Av. Saldanha Marinho, 1390 e atende pelo WhatsApp através do número (19) 99384-8268.

A Fritz Cervejaria Artesanal Piracicaba também está entregando em garrafas pet de um litro, qualquer um dos estilos servidos pela casa alemã. A entrega é feita através dos aplicativos Ifood e Uber Eats.
Fernanda Padula da Cervejaria Fritz de Piracicaba
“A quarentena pode ficar muito mais fácil se o consumidor receber em casa os produtos aos quais está acostumado. Inclusive cerveja”, afirmou Fernanda Padula, proprietária da Cervejaria Fritz.
O Schlachtplatte é entregue via os aplicados Ifood e Uber Eats
Aliás, nessas duas plataformas, a casa ainda disponibiliza descontos de até 55% nos pratos. “Pensando que a recessão será para todos, então essa é nossa forma de contribuir para que as pessoas tenham condição de se alimentar adequadamente com menores preços”, completou Fernanda.
Prato típico alemão servido na Fritz Cervejaria Artesanal em Piracicaba
Para quem preferir retirar no restaurante o desconto será de 30%. A Fritz fica na Av. Independência, 2.634.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Cervejarias piracicabanas são premiadas no Festival Brasileiro de Cervejas

Equipe da Cervejaria Leuven, liderada por Karin de Moraes Barreira
No último dia 10 de março foram divulgados os grandes vencedores do Festival Brasileiro de Cervejas de 2020, o evento aconteceu em Blumenau e bateu recorde de participantes com mais de 600 cervejarias inscritas, somando mais de 3 mil rótulos.

Nesta edição da competição, que é considerada um dos principais concursos cervejeiros do mundo, duas cervejarias piracicabanas foram premiadas, A Tutta Birra e Leuven.

Pelo segundo ano, a grande campeã do estilo European-Style Dark Lager foi a Vicolo, da cervejaria A Tutta Birra. Essa dark lager com cacau já havia conquistado a medalha de outro no mesmo festival em 2018.
Equipe d´A Tutta Birra
Já a Cerveja Leuven conquistou duas medalhas de bronze nos estilos Belgian-Style Quadrupel e Scotch Ale or Wee Heavy, as premiadas foram as Dark Wolf Quadrupel e Wee Heavy Queen, respectivamente.

“O concurso foi disputadíssimo, pois as cervejarias brasileiras vêm melhorando ano após ano. Portanto, conquistar duas medalhas foi sensacional, pois isso renova nosso ânimo e nos traz uma enorme responsabilidade para continuar melhorando cada vez mais”, afirmou Karin de Moraes Barreira, sócia proprietária Cervejaria Leuven.

Ao todo, participaram 634 cervejarias, concorrendo em 124 categorias, com mais de três mil rótulos. Sendo assim, o Concurso Brasileiro de Cervejas é o maior do Brasil e o terceiro do mundo.
Paulo Bettiol é sommelier de cerveja
Sommelier de cerveja e um dos jurados desta edição do concurso, Paulo Bettiol afirmou que Festival Brasileiro de Blumenau é o grande concurso brasileiro de cervejas. “Todo concurso que existe pelo mundo é de extrema importância, mas esse é o nosso concurso e é nacional, temos que valoriza-lo”, disse o também gerente comercial da Cerveja St. Patrick's.

Sobre a qualidade do que encontrou, o sommelier afirmou que a maioria das cervejas avaliadas eram muito boas e encontrou poucas com alguma falhas, dentre as mais de 3.200 cervejas inscritas.

“Essa foi minha primeira participação, apesar de já ter participando do júri de outros concursos, mas a organização estava muito boa. Foi uma honra poder somar com tantos outros especialistas”, completou.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Cerveja com manga e maracujá

Berggren 10 anos é uma New England IPA bem lupulada, turva e alaranjada
No final de ano passado, quando completou sua primeira década, a Berggren lançou uma receita comemorativa para marcar a data. A opção escolhida foi uma cerveja de estilo New England IPA com manga e maracujá.

Essa é a primeira vez que a cervejaria instalada na vizinha cidade de Nova Odessa/SP cria uma fórmula e envasa em uma lata.

Batizada de Berggren 10 anos, essa cerveja possui generosa quantidade de lúpulo, além de corpo médio, extremamente turva e alaranjada.

De aromas frutados e cítricos, a bebida tem 6.5% de graduação alcoólica (ABV) e 47 de amargor (IBU), o que dá bastante equilíbrio e traz um sabor único e marcante.

Como esse é um dos estilos que mais aprecio, sou suspeito para falar pois, mas a receita é saborosíssima.

Vendida em latas de 473 ml, mas com uma edição limitada, a ilustração dessa edição comemorativa é de autoria do artista Alexandre Esquitini e mostra um mestre cervejeiro operando um maquinário de cerveja, ressaltando, com isso, a experiência adquirida pela marca ao longo desses 10 anos.

terça-feira, 10 de março de 2020

O Fantástico mundo de Tikka

Na quinta-feira (12), às 20h, a Escola Bauhaus promoverá a abertura da exposição "O Fantástico Mundo de Tikka" da artista e grafiteira Tikka Meszaros. A mostra poderá ser vista até o dia 2 de maio na Escola de arte situada em Piracicaba.

O fantástico mundo de Tikka, traz uma diversidade de telas e fotos que contam um pouco da carreira da artista que iniciou seu trabalho em 2002, nas ruas de São Paulo,. e logo se encantou com as possibilidades de interação com a cidade e o cotidiano das pessoas.

Nesta sua trajetória artística, Tikka apresenta como suas personagens passaram por diversos momentos sem perder sua principal característica: a expressividade!

Sua forte identidade e coerência renderam respeito entre os mais novos e mais antigos grafiteiros. A marca do seu trabalho é a forte expressão nos rostos, gestos e até nas roupas dos personagens, o que cria uma relação com o espectador e envolve-o em sua obra. São demonstrados, de forma lúdica, sentimentos contraditórios presentes na maioria das pessoas, como inveja e amor, inocência e maldade, doçura e raiva.
Os cenários escolhidos pela artista são de fantasia, cheios de cores e estampas, utilizando-se de luz e sombra para criar uma profundidade mínima ilusória.

Em 2015, Tikka participou da exposição "A Gosto do Cachorro Louco", da Incubadora de Artistas, que levou um pouco do universo da street art para dentro da galeria.

Serviço
Exposição "O Fantástico Mundo de Tikka" da artista Tikka Meszaros
Local: Bauhaus Brasil Piracicaba
Abertura dia 12/03 (quinta) às 20 horas. Gratuito
Encerramento 2/5/2020
Endereço: Rua José Pinto de Almeida, 258 - Bairro Alto. Fone: (19) 3422-2023
Visitação gratuita de segunda à sexta das 9h às 19h e aos sábados das 8h às 13h

quinta-feira, 5 de março de 2020

Teatro de revista no Engenho Central neste sábado

Lyson Gaster no Borogodó retrata a história da atriz Lyson Gaster, nome artístico de Agostinha Belber Pastor, espanhola criada em Piracicaba, que com sua companhia de teatro de revista viajou o Brasil nos anos 20, 30 e 40.
Com patrocínio do Magazine Luiza e apoio do projeto ‘Eu faço cultura’ o espetáculo será apresentado no Teatro Erotides de Campos dia 7/3, às 20 h.

É bem provável que o pessoal do teatro musical de hoje nunca tenha ouvido falar em seu nome. Para nossa sorte, dedicados pesquisadores do gênero conseguiram recuperar parte da memória cultural brasileira e colocaram foco em Lyson Gaster.
Para homenagear a atriz e cantora nascida na Espanha e criada em Piracicaba, no Interior de São Paulo, depois naturalizada brasileira e que se consagrou nas décadas de 1920 a 1948.

Com pesquisa de Maria Eugenia de Domenico, dramaturgia de Fábio Brandi Torres, direção e figurinos de Carlos ABC, produção e cenários de Marcos Thadeus e direção musical de Tato Fischer, o espetáculo tem a proposta de retratar aspectos da vida da atriz Lyson Gaster, revigorando fatos importantes dos palcos brasileiros e resgatando parte da história cultural do País. Por seu talento e coragem, ela foi elogiada por artistas e críticos como Procópio Ferreira, Henriette Morineu, Pedro Bloch, Rachel de Queiroz, Paschoal Carlos Magno, Eva Todor, Mario Lago e Nelson Rodrigues, entre outros.
No palco estão oito atores - Bruno Parisoto, Felipe Calixto, Alexia Twister, Tiago Mateus, André Kirmayr, Marcos Thadeus, Giovani Tozi e Patrick Carvalho. A música ao vivo fica por conta dos músicos Tato Fischer ao piano e Henrique Vasques no acordeom e cajón.

Piracicabano, o produtor e mestre em teatro Marcos Thadeus alimentava o desejo de montar um espetáculo sobre Lyson Gaster há mais de 20 anos, quando foi apresentado à história da artista pelo diretor Carlos ABC, também piracicabano. Assim, tratou de encomendar a pesquisa para montar “um genuíno musical brasileiro.”

Maria Eugenia de Domenico nunca tinha ouvido falar em Lyson Gaster e, pesquisando, ficou impressionada com a importância que a artista teve. Eugenia ressalta a dificuldade de conseguir documentos ao vasculhar um passado completamente esquecido.
“Quando se consegue os textos, eles encontram-se em estado precário, ilegíveis pois não foram digitalizados, sendo comidos por traças. Alguns, datilografados, não consegui ler.” Eugenia descobriu uma Lyson dramaturga também, que assinou  textos sozinha e com o segundo marido, Alfredo Viviani. “Tivemos sorte e conseguimos um dos últimos textos escritos por ela, A Mimosa Roceira, que tem trecho incluído na peça.”

Nesta tarefa árdua, foi fonte de informação importante o livro De pernas para o ar: O teatro de revista em São Paulo, coleção Aplauso, da diretora e doutora em teatro Neyde Veneziano. Estudiosa do teatro musical, Veneziano já havia resgatado parte da trajetória da artista e de outros pioneiros hoje esquecidos, mas que prepararam o palco e a plateia paulista para as produções musicais de hoje. “É um livro maravilhoso”, afirma.

“Ela era a estrela da companhia que tinha o seu nome, às vezes só Companhia Lyson Gaster, às vezes Companhia de Comédia Lyson Gaster", empolga-se Eugenia ao contar a história. "Ela exercia uma liderança absurda, era uma companhia grande, eles viajavam o Brasil todo, não só o interior de São Paulo”, continua.

“Imagine, naquela época não havia teatro nas cidades, a companhia montava os espetáculos em cinemas, que geralmente possuíam palcos. Ao lado do segundo marido, ela foi desbravadora, corajosa e conseguiu ganhar dinheiro, formou os dois filhos (um em Engenharia, outro em Medicina), que moravam em São Paulo com os avós. Foi absolutamente bem-sucedida, empregava as duas irmãs com os maridos e o irmão na companhia, numa composição familiar. Trabalhou por 30 anos, faleceu aos 74 e quando parou de trabalhar, tinha duas casas - uma no Rio de Janeiro, outra em Teresópolis.”

Direção
A encenação de Carlos ABC tem cenas de humor, músicas, figurinos e cenários tipícos. Personagens revisteiros permeiam a narrativa, como caipiras, portugueses, coristas e vedetes. “Tudo o que representa o Teatro de Revista e suas convenções estão preservadas na montagem”, informa Carlos.

As músicas, clássicos populares da época, ilustram a temática e ajudam a tornar leve o desenrolar dramático. A cenografia conta com telões de grandes dimensões - 8m por 4,5 de altura - e a indispensável escadaria, peça característica do teatro de revista, entre outros elementos cênicos que entram e saem, de acordo com as cenas. Carlos ABC, que também assina o figurino, conta que as peças “seguem os modelos da época e convidam o público a um mergulho no passado, já que o espetáculo expõe passagens da vida da atriz e do aspecto alegórico do teatro dentro do teatro de revista, da magia dos musicais”.
Dramaturgia
O dramaturgo, diretor e tradutor Fábio Brandi Torres também confessa que antes de começar a escrever o texto da peça não conhecia nada sobre Lyson Gaster, ainda que tenha estudado a fundo o Teatro de Revista. "O mergulho no universo desconhecido de Lyson, de sua carreira e de sua companhia, teve a vantagem de ter a pesquisa de Maria Eugenia de Domenico como guia, com uma estrutura muito bem concebida, incluindo indicações de músicas (Chiquinha Gonzaga, por exemplo) e textos (Artur Azevedo, Max Nunes etc).”

A partir do trabalho de Maria Eugenia, Fábio começou sua pesquisa ouvindo programas de rádio da época, músicas, lendo textos de peças e de estudos. “Com este material em mãos, foi um prazer desenvolver esta peça, tendo a liberdade de contar a história de uma mulher profundamente apaixonada por sua arte, que se dedicou a levar a companhia que criou para todos os cantos do país.”

“Acho que esse é um ponto importante para destacar, porque é um fato revelador desse amor pelo teatro e que precisa ser destacado, já que vivemos uma época em que ele já não faz mais parte da vida das pessoas e já não existem companhias que se dedicam a viajar pelo país. Existem algumas produções que conseguem rodar algumas capitais, mas até isso já é cada vez mais raro. Outra grande questão que o espetáculo traz é o quanto é efêmera essa arte. Lyson marcou sua época, foi um nome aclamado por onde passava e hoje, poucos se lembram de seu nome ou mesmo o conhecem. Por sorte, Marcos e Maria Eugenia se lembraram.”

Sobre a direção musical de Tato Fischer
Para o roteiro musical, Tato Fischer garimpou preciosidades como Rua do Ouvidor, usada na trilha da peça A Capital Federal (1926), de Arthur Azevedo, e reutilizada por Flávio Rangel na montagem der 1972, que o próprio Tato já incluíra em 1985 em A Fantasia, também de Arthur Azevedo. Do cancioneiro brasileiro, No Rancho Fundo e Luar do Sertão também estão na trilha.

“Tenho um largo interesse no Teatro de Revista, paixão desde sempre no meu trabalho como ator e diretor teatral.” Depois fui me aprofundando na área e cheguei a fazer, como ouvinte, um curso na USP, com Neide Veneziano, doutora na área, com quem montei, em 1993, a revista musical Os Sonhos Mais Lindos, de Perito Monteiro.”

Sobre Lyson Gaster
Filha de imigrantes espanhóis que chegaram em Piracicaba no final do século 19, casou-se ao 17 anos e  logo teve filhos. Separada, mudou-se para São Paulo com os pais e trabalhou como modista num ateliê da rua Conselheiro Crispiniano, onde conheceu artistas de teatro que a levaram para o palco.

Pisou no tablado pela primeira vez em 1919, na época dos discos de 78 rotações, adotando o nome artístico que tomou emprestado de uma personagem de um romance francês.

Ligou-se a várias companhias de teatro, com as quais viajou pelo Interior de São Paulo, entre elas a Companhia Cassino Antarctica e a trupe Teatro Novo. Integrou o elenco da Cia Zaparolli, ao lado de Manuel Pera, pai da atriz Marília Pera. No Rio, juntou-se a Cia Juvenal Fontes até se casar, em 1922, com Alfredo Viviani. Com o marido, participou da Cia Nair Alves e Sebastião Arruda, até o casal montar a própria companhia, a Companhia Lyson Gaster, onde o teatro de revista era o ponto forte. Os dois excursionaram pelo Brasil todo. Era a época de Dercy Gonçalves, Oscarito, Henriquieta Brieba, Zilka Salaberry e Mara Rúbia, entre outros.

Lyson naturalizou-se brasileira nos anos 40 e deixou o teatro em 1950. Viviani foi contratado pela Rádio Nacional, onde permaneceu em atuação até 1963.

De Rachel de Queiroz, Procópio Ferreira a Mário Lago
Em depoimentos recolhidos pelo piracicabano Waldemar Iglesias Fernandes, reunidos no livro Lyson Gaster - A Piracicabana que o Brasil Aplaudiu e Nunca Esqueceu, estão vários elogios à atriz. Da escritora Rachel de Queiroz: “pode-se considerar Lyson Gaster como uma das pioneiras do teatro ambulante ou mambembe”. Da atriz Henriette Morineu: “Não somente na sua terra natal, como também no Brasil inteiro, o nome da grande Lyson Gaster não pode ser esquecido.”

Já a atriz Eva Todor disse sobre Lyson: “Ela fazia naquele tempo aquilo que hoje o Ministro da Educação está querendo que os artistas façam: descentralizar o teatro”. Um dos grandes nomes do teatro brasileiro, Procópio Ferreira se referiu a ela como “uma pioneira...levou o teatro aos mais longínquos e inacessíveis rincões do solo brasileiros, o nosso Anchieta de saias. Artista eclética, empolgando plateias, principalmente no Interior, onde deixou luminoso rastro de sua passagem”. O poeta, compositor e ator Mário Lago também elogiou: “Lyson Gaster e Viviani pertenceram a essa turma heroica que foi levando o teatro brasileiro pelo interior do país, permitindo que populações de cidades pequenas conhecessem o que se vinha fazendo nos grandes centros”.

SERVIÇO:
Duração: 70 min. Classificação: Livre. Gênero: Revista Musical.
Preços: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Bilheteria do teatro Erotides de Campos: terça á sexta das 15h as 18h
Informações: 3413 -8526  e 3413-5212
Vendas on line: www.megabilheteria.com.br

segunda-feira, 2 de março de 2020

Shopping Piracicaba terá CineMaterna


O ano começa com uma ótima notícia para as mamães: a estreia do CineMaterna no Shopping Piracicaba. A sessão de lançamento está marcada para esta quarta-feira, dia 4 de março, às 14 horas, quando mamães com bebês de até 18 meses terão a oportunidade de curtir uma tarde especial. O ingresso será gratuito para as 30 primeiras mamães. O filme exibido será O chamado da floresta, na sala 1 do Cine Araújo. A distribuição das cortesias começará meia hora antes da sessão. Demais mamães e seus acompanhantes poderão adquirir seus ingressos na bilheteria. Toda a família é bem-vinda!

O CineMaterna no Shopping Piracicaba ocorrerá sempre na primeira quarta-feira do mês, às 14 horas. Em todas as sessões, serão disponibilizadas 10 cortesias (também distribuídas com 30 minutos de antecedência). Os filmes exibidos são escolhidos pelas próprias participantes, por meio de enquete na internet realizada duas semanas antes da sessão especial. Para votar, basta as mamães se cadastrarem no site cinematerna.org.br

O objetivo da Associação CineMaterna é resgatar o convívio social das mães no pós-parto, proporcionando uma oportunidade de retornar à vida cultural e de criar uma rotina saudável, com lazer e integração, em companhia do bebê. Para a gerente de Marketing do Shopping Piracicaba, Sara Elydio, a estreia do CineMaterna é uma conquista para as mamães. “Entendemos o momento especial da maternidade e buscamos o CineMaterna para presentear as mamães com as sessões de cinema junto aos seus bebês. Tenho certeza que será uma experiência única”, comenta a gerente.

A fundadora do CineMaterna, Irene Nagashima, reforça a importância de oferecer as sessões especiais para as mamães e bebês nesta faixa etária.  “O Shopping Piracicaba procurou pelo CineMaterna e está sendo nosso apoiador local na cidade. Ficamos muito felizes com este contato. Nossa intenção é estar próximo de mais mães e famílias Brasil afora”, afirma, reforçando que o projeto teve início em São Paulo, no ano de 2008.

Para que a experiência seja confortável e tranquila para mães e bebês, todo o ambiente da sala de cinema é levemente iluminado, o volume do som é reduzido, o ar condicionado é mais suave e são colocados trocadores à disposição. O espaço é abastecido com fraldas, pomadas e lenços umedecidos, que podem ser usados gratuitamente. Há também um “estacionamento” de carrinhos de bebês para comodidade das participantes. Uma equipe de voluntárias adequa as salas de exibição onde ocorrem as sessões em um cenário perfeito para agregar o máximo de conveniência e facilidades. As mães voluntárias recepcionam o público e estão prontas para ajudar em caso de necessidade.

SERVIÇO:
Estreia do CineMaterna no Shopping Piracicaba
Data: 4/03/2020, quarta-feira
Horário: 14 horas
Local: Sala 1 do Cine Araújo
Filme: O chamado da floresta
*Cortesias para as 30 primeiras mamães que chegarem ao cinema

Entenda como funciona
Por que o CineMaterna é recomendado para pais e mães que têm bebês de até 18 meses?
CineMaterna é entretenimento para adultos - sobretudo mães experimentando as dores e delícias do pós-parto - e por este motivo não necessariamente exibe programação atraente e/ou adequada para os pequenos com maior capacidade de atenção e compreensão. Você ainda pode prestigiar nossos encontros quando o filme em cartaz agradar também o filhote, como uma animação de classificação indicativa livre.

Tenho um filho mais velho e um bebê. Posso frequentar as sessões com os dois?
Para os ainda mais crescidinhos, dependendo da idade, pode ser que não curtam o programa tanto quanto seus pais, já que a programação se destina à diversão dos adultos. Pode ser que se entediem, queiram explorar a sala e o que há além dela etc e tal. Falar alto, correr pela sala, chutar as cadeiras, usar o tablet e/ou celular incomoda quem tem bebê pequeno e/ou quer curtir o filme. É importante também observar a questão da classificação indicativa: dependendo do filme, o conteúdo é inadequado mesmo para quem já entende mais do mundo.

Posso ir com o carrinho e/ou bebê-conforto ao cinema?
Sim, pode! Os carrinhos são estacionados em locais apropriados que visam manter a segurança de todos dentro da sala e não podem bloquear corredores nem escadas. As participantes podem deixar o bebê-conforto no assento ao seu lado nas sessões que não estiverem lotadas.