Dia desses li em vários lugares que a Unicamp vai criar um laboratório forense, que atuará em quatro linhas de pesquisa: biologia, química, computação e engenharia elétrica. Atualmente, a instituição já possui um departamento que cuida disso, de Medicina Legal, um aqui em Piracicaba (na FOP) e outro em Campinas, sendo que a principal atividade deles é na identificação do DNA.
Apesar do aparente furo isso não é novidade. Aqui em Piracicaba já existe um laboratório nos mesmos moldes daquele propagado pela série de TV, o "CSI", e que trabalha na investigação tecnológica de crimes.
O Instituto de Avaliações e Perícias Automotivas (IAPA), para quem não conhece, atua na área de veículos, trânsito, acidentes, análise de falhas, documentos, cópia etc, fazendo o levantamento de provas e vestígios utilizados na reconstituição de acidentes de trânsito. Já conhecia porque, recentemente, esse instituto adquiriu um software especialmente desenvolvido para facilitar o trabalho de perícias e laudos técnicos.
O moderno programa de computação é capaz de reconstruir acidentes de trânsito em um ambiente gráfico virtual, medir impactos e velocidades em mais de cinco ângulos diferentes em 3D, com um equipamento desenvolvido pela Silicon Graphies, empresa norte-americana de soluções para computação de alto desempenho.
Além desse moderno programa, o laboratório piracicabano ainda possui um espectrofotômetro de absorção atômica e faz análises de microscopia eletrônica, óptica e de comparação por sobreposição de imagens.
Até onde sei, com esse equipamento, o IAPA era o único instituto de perícia no Brasil a obter a tecnologia. Agora só falta criar a versão brasileira sobre investigações de crimes com tecnologia de ponta.
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