segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Mais um cervejeiro, desta vem em Analândia


Analândia já conta com sua própria cerveja artesanal
Li recentemente um artigo sobre os prazeres da cerveja em que o autor dizia haver dois tipos de apreciadores, os que bebem para se socializar e outros quem bebem pelo prazer de apreciar o sabor de uma boa cerveja ao mergulhar-se no sabor único de cada garrafa.

O primeiro grupo é bem mais fácil de analisar, até por uma questão simplista, pois a bebida está intrinsecamente ligada ao modo de vida do brasileiro que já incorporou a ‘loira estupidamente gelada’ ao seu cotidiano, consumido-a em toda e qualquer ocasião.
Dona Encrenca e seu criador
Mas, o segundo grupo vem na onda do atual modismo da cervejaria artesanal, que já nem é mais moda, mas uma tendência cada vez mais conhecida e apreciada. Uma verdadeira revolução do paladar que passa por uma reeducação do público para com a bebida que vem se modificando devido à facilidade em encontrar uma boa marca em um ponto de venda próximo e, ainda, graças a grande variedade de estilos presentes nas gôndolas.
Em primeira mão, o rótulo da Dona Encrenca
Assim, se há um grupo interessado na bebida gelada que combina com happy hour, amigos e petiscos, e outro de apreciadores da mistura básica composta de malte, lúpulo e água; entendo que exista um terceiro, esse outro mais ligado ao segundo pelotão, que se interessa mais no feitio, no processo e pela receita.

A felicidade do cervejeiro caseiro em produzir a própria receita é igual, ou maior, que o prazer de degustar. Particularmente, eu acho que são coisas que estão intimamente ligadas. Dia desses encontrei um mais cervejeiro caseiro interessado apenas na fórmula básica da cerveja e, lógico, com uma pitada de lúpulo também, né...

Estava passeando em Analândia, onde fui participar de um festival gastronômico e, para minha surpresa, me falaram que a cidade tinha um cervejeiro caseiro de mão cheia...

_ Onde?, pergunto eu.

_...Ah, pega aquela rua ali, anda duas e vira para baixo... - Assim, munido dessa simplicidade interiorana, fui perguntando e cheguei a casa do Nélio.

Nélio Miranda de Freitas é químico de uma indústria alimentícia da cidade e produz no quintal de sua casa a Dona Encrenca, uma cerveja artesanal muito bem elaborada. O nome vem de sua esposa e musa inspiradora no delicioso processo, a senhora Silvia Cristina Bellini Cereda.
A Dona Encrenca é feita no estilo mais caseiro possível
Fazer cerveja se tornou um hobby mais do que prazeroso, tanto que Nélio já está desenvolvendo o próprio rótulo e há um cômodo na casa com todos os apetrechos para sua empreitada.
Insumos prontos para a próxima brasagem
Já na cozinha da Dona Encrenca todo o insumo para a próxima brassagem está preparado e será uma IPA e, na geladeira, uma Weiss quase no ponto.

“Chego do trabalho às 18 horas, começo a fazer e antes da meia noite está tudo pronto. O prazer de beber a própria cerveja é algo indescritível, mesmo porque estou apreciar algo autoral. Além disso, é mais gostosa e sei o que estou bebendo”, afirmou Nélio.

7 comentários:

  1. Parabéns Nélio sucesso!!!!👏👏👏🍺🍻🍻

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  2. Parabéns Nélio...sucesso meu amigo ! Não esqueça de mandar uma amostra grátis para que possa provar !

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  3. Que demais...parabéns Nélio pela dona encrenca...orgulho para Analândia... ahn, adorei o nome...hehe

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  4. Parabens pela criatividade e a nova essência da bebida .

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  5. Nélio!!!! Parabéns!!!
    Certeza q a Kelly tb faz parte por ai... kkk
    Grande abraço!!
    Em breve estarei de volta aí na terrinha q eu amo!!
    Abraço em vc e na "D. Encrenca"!
    Fer Lemos.

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